Sobre Nós

Carmópolis de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população é de aproximadamente 16.000 habitantes. Sua área é de 401,7 km².

A principal atividade econômica é a agricultura.

 

O primeiro nome da localidade foi Japão, segundo documentos de 1862, quando foi criada a freguesia pela Lei Provincial n. 1144 de 24 de setembro. Em 27 de dezembro de 1948 foi elevada à categoria de cidade com o nome de Carmópolis de Minas. O nome - "cidade (pólis) do Carmo" - homenageia sua padroeira Nossa Senhora do Carmo e remete ao Monte Carmelo, por sua topografia montanhosa. Para o antigo nome, contam-se duas versões: teria provindo de um passáro homônimo da região ou da expressão "já há pão" pronunciada pelos bandeirantes ao serem acolhidos pelos habitantes locais quando de sua povoação. Há ainda um povoado rural que conserva o antigo nome da cidade, o povoado do Japão Grande.

Os primitivos habitantes da região foram os índios Carijós, Goianazes e Cataguás. Por volta de 1700, a região recebeu os primeiros brancos, bandeirantes paulistas e portugueses, em demanda ao sertão goiano. Prosseguindo em sua aventura, teriam estes brancos deixado alguns remanescentes cuidando da lavoura, para se garantirem de suprimento durante o regresso. Anos depois, ao voltarem, encontraram o local já desenvolvido, tendo-lhes sido oferecido até pão, manufaturado com trigo de plantio local. Em 1807 foi iniciada a construção da Igreja Matriz, pelo padre Domingos da Costa Guimarães. O povoado foi se desenvolvendo lentamente, e em 1862 passou a ser termo da Vila de Oliveira, assim permanecendo até sua emancipação em 1948, vindo a receber o nome de Carmópolis de Minas.

Destacam-se quatro sítios arqueológicos na cidade, onde são encontrados petróglifos – rochas originárias do período da pré-história, que contêm inscrições gravadas em sua superfície.

Filhos ilustres: Célio de Castro (médico, ex-prefeito de Belo Horizonte); Petrônio Bax (artista plástico).

 

HINO À CARMÓPOLIS DE MINAS

 

LETRA : José Maria Santos

Música : Antônio Eustáquio de Oliveira

 

 

Nós te saudamos bela e hospitaleira

Cidade encanto orgulho sem igual

Da fé em Cristo és a pioneira

Minha Carmópolis que não tem rival.

 

Tens lá no alto a Virgem do Carmelo

Que te Abençõa e estende um doce olhar

Para esta turba que em feliz anelo

Teu nome santo quer sempre honrar.

 

A efígie do Pau D’ oleo é bem no centro

Das noites frescas e as lua serenata

E o Cristo do outro lado em seu relevo

È o regente da musa na cantata.

 

Das matas virgens do sertão paulista

Bandeirantes vieram te encontrar

Lá-Há-Pão, assim exclama um sertanista

Pões teu nome em a fome saciar.

 

Por isso mesmo nunca morrerás

Triunfarás com garbo varonil

Tupanuara sempre estarás

No coração do meu grande Brasil.